Este domingo (19) marca a primeira comemoração oficial do Dia Nacional do Ciclista, após sanção de lei realizada no final de 2017. A data é celebrada por atletas amadores e profissionais que contabiizam várias vantagens da prática esportiva. 

É o caso do empresário potiguar Diogo Campos Almeida, de 35 anos, que é ciclista há cinco anos. A paixão por pedalar surgiu durante uma viagem ao Rio de Janeiro. “Aluguei uma bicicleta e pedalei pela orla. Quando voltei para Natal, comprei logo uma bicicleta. Não preciso dizer que foi viciante”, relata. Atualmente, ele pratica de três a quatro vezes por semana, percorrendo, ao todo, uma média de 300km.

Entre muitos benefícios notados, Diogo afirma que a modalidade o deixa mais disposto durante o dia, além de melhorar a saúde cardiovascular. “São notórios esses fatores e o risco de lesão é muito baixo”, diz. 

O empresário considera Natal tem melhorado as condições aos ciclistas, nos últimos anos, mas ainda há um longo caminho a percorrer. “Teve uma melhora na nossa cidade. Porém, ainda não é uma cidade segura para o ciclismo de rua ou meio de transporte. Eu sofro todos os dias com motoristas pouco instruídos e sem educação. Espero que campanhas de educação sejam feitas mais e mais”, defende.

Se não bastasse os quilômetros rodados pelas ruas, o empresário ainda frequenta as aulas de Indoo Cycle em uma academia da capital potiguar. “Tem equipamentos de última geração que te dão ótimas variáveis do seu treino te ajudando na sequência dos próximos e analisando os dados de sua evolução”, comenta.

Segundo Eduardo Wernick, profissional de educação física da equipe de Indoor Cycle da Bodytech Tirol e especialista em fisiologia do exercício, o detalhamento desses dados é possível graças ao software SPIVI, que foi atualizado recentemente para que as aulas de bike em grupo possibilitasse uma melhor experiência individual.

"O controle das variáveis de treinamento, como potência relativa ao treino, sensação de esforço, controle da carga utilizada, velocidade, distância e calorias queimadas, permite que os educadores físicos apliquem estratégias de treinos, baseadas no que é pesquisado no âmbito da educação física, para que o grupo melhore cada variável de forma bem individualizada”, explica.

Fonte: g1RN